DESCONTINUIDADE Estrutura geológica plana que interrompe a continuidade física das rochas, causando a sua compartimentação. Termo genérico que engloba todas as estruturas tais como: falhas, diáclases, juntas, fissuras, fraturas, etc.
DESCONTINUIDADE DE CONRAD Limite entre a crosta continental superior e a crosta continental inferior, onde a Vp aumenta de 6km/s para 6,4km/s. Sua profundidade varia de 10-25km nos continentes, podendo alcançar 50km sob os cinturões orogênicos.
DESCONTINUIDADE DE GUTENBERG-WIECHERT Descontinuidade sísmica que se encontra a uma profundidade de 2 900km, onde a velocidade das ondas longitudinais diminui bruscamente de 14km/s para 8km/s, enquanto as ondas transversais tornam-se fraquíssimas, não conseguindo atravessar a camada que ali se inicia. Representa o limite entre o manto inferior e o núcleo externo.
DESCONTINUIDADE DE MOHOROVICIC Descontinuidade sísmica situada na base da Crosta (continental e oceânica), onde as ondas longitudinais diminuem sua velocidade de 7,8km/s para 6,3km/s e as ondas transversais, de 4,4km/s para 3,7km/s. Sua profundidade é variável sendo de 30km-40km nos continentes, de até 75km sob os cinturões orogênicos, de 10km-12km nos oceanos, e de até 25km-30km nas dorsais.
O deslocamento dos blocos no sentido e distância define o rejeito da falha. De acordo com o rejeito, as falhas podem ser classificadas em: - falha de rejeito direcional ou transcorrente (strike slip fault), - falha de rejeito de mergulho (dip slip fault) e - falha de rejeito oblíquo. As falhas de rejeito direcional podem ser dextrógiras ou levógiras; no primeiro caso, os blocos deslocam-se para a direita entre si e no segundo caso, para a esquerda, tomada a refêrencia da direção do plano de falha. As falhas de rejeito de mergulho e de rejeito oblíquo, de acordo com o movimento relativo, podem ser: - normais ou de gravidade (teto desloca-se no sentido do mergulho) e - inversas ou de empurrão (teto desloca-se por sobre o muro). De acordo com o ângulo de megulho do plano de falha durante o falhamento as falhas são de grande ângulo (50o a vertical), ângulo médio (30 a 50o) e de baixo ângulo (<30o).
3 comentários:
DESCONTINUIDADE
Estrutura geológica plana que interrompe a continuidade física das rochas, causando a sua compartimentação. Termo genérico que engloba todas as estruturas tais como: falhas, diáclases, juntas, fissuras, fraturas, etc.
DESCONTINUIDADE DE CONRAD
Limite entre a crosta continental superior e a crosta continental inferior, onde a Vp aumenta de 6km/s para 6,4km/s. Sua profundidade varia de 10-25km nos continentes, podendo alcançar 50km sob os cinturões orogênicos.
DESCONTINUIDADE DE GUTENBERG-WIECHERT
Descontinuidade sísmica que se encontra a uma profundidade de 2 900km, onde a velocidade das ondas longitudinais diminui bruscamente de 14km/s para 8km/s, enquanto as ondas transversais tornam-se fraquíssimas, não conseguindo atravessar a camada que ali se inicia. Representa o limite entre o manto inferior e o núcleo externo.
DESCONTINUIDADE DE MOHOROVICIC
Descontinuidade sísmica situada na base da Crosta (continental e oceânica), onde as ondas longitudinais diminuem sua velocidade de 7,8km/s para 6,3km/s e as ondas transversais, de 4,4km/s para 3,7km/s. Sua profundidade é variável sendo de 30km-40km nos continentes, de até 75km sob os cinturões orogênicos, de 10km-12km nos oceanos, e de até 25km-30km nas dorsais.
FALHA: SUPERFÍCIE DE FRATURA DE ROCHAS EM QUE OCORRE DESLOCAMENTO RELATIVO ENTRE OS DOIS BLOCOS.
O deslocamento dos blocos no sentido e distância define o rejeito da falha. De acordo com o rejeito, as falhas podem ser classificadas em:
- falha de rejeito direcional ou transcorrente (strike slip fault),
- falha de rejeito de mergulho (dip slip fault) e
- falha de rejeito oblíquo.
As falhas de rejeito direcional podem ser dextrógiras ou levógiras; no primeiro caso, os blocos deslocam-se para a direita entre si e no segundo caso, para a esquerda, tomada a refêrencia da direção do plano de falha.
As falhas de rejeito de mergulho e de rejeito oblíquo, de acordo com o movimento relativo, podem ser:
- normais ou de gravidade (teto desloca-se no sentido do mergulho) e
- inversas ou de empurrão (teto desloca-se por sobre o muro).
De acordo com o ângulo de megulho do plano de falha durante o falhamento as falhas são de grande ângulo (50o a vertical), ângulo médio (30 a 50o) e de baixo ângulo (<30o).
Postar um comentário